sábado, julho 25, 2009


Ouve algumas musicas de minha autoria
http://www.palcoprincipal.com/paulogama




Paulo Gama(citações)
"Tanto qualquer pessoa,tenho horror às chatices;mas aprendi que a única forma de vencê-las é enfrentando-as o mais directa e eficientemente possível.Todos sabem muito bem que um trabalho fastidioso,feito com negligência,torna-se duplamente cansativo.O mesmo trabalho,que tentamos realizar o melhor que pudermos,fica muito menos aborrecido.Também neste caso,o esforço parece ser a base da arte de viver."
Harold Nicolson,BBC

quarta-feira, julho 22, 2009


Paulo Gama(POESIAS)

CARÍCIA DE VERÃO

Esta alegria tem causa
talvez pelo contacto do mar
Inevitável pausa
Carícia a decifrar
O Sol brilha
bronzeia-me a consciência
ao lado de uma conquilha
que me beija a existência
O dia está quente
e o calor é honesto
na praia há muita gente
em liberdade de gesto
Compreendo afinal
a impressão deste momento
é um facto natural
o que agora acalento
E se triste algum dia ficar
Alegre ficarei também
porque me irei lembrar
deste verão como ninguém

Paulo Gama(citações)
"O tempo é demasiado lento para aqueles que esperam,muito rápido para os que temem,muito longo para os que se afligem,muito curto para os que se regozijam;mas,para aqueles que amam,o tempo não existe."
Henry Van Dyke

segunda-feira, julho 13, 2009


Paulo Gama(curtas)

Conversa entre amigos:
-A sua filha toca instrumentos musicais,a sua mulher canta...e você?O que faz?
-Sofro em silêncio.

DUNAS

Grupo Novo Rock

Dunas são como divãs
biombos indiscretos de alcatrão sujos
rasgados por cactos e hortelãs
Deitados nas dunas alheios a tudo
olhos penetrantes pensamentos lavados
Bebemos nos lábios refrescos gelados
selamos segredos saltamos rochedos
em câmara lenta como na TV
palavras a mais na idade dos porquês
Dunas são como divãs
quem nos visse deitados cabelos molhados
bastante enrolados sacos cama salgados
nas dunas roendo maçãs
a ver garrafas de óleo boiando vazias
nas ondas da manhã
Bebemos nos lábios
refrescos gelados nas dunas
refrescos gelados
saltamos rochedos como na TV


PAULO GAMA (PROJECTOS)

Música ao vivo,Poesia,Composição,Aulas de guitarra,Crônicas de música
Entre em contacto-Telm:966419746 Email:naudosom@clix.pt

sexta-feira, julho 10, 2009


SUZANNE VEGA

10 JULHO,22H00 Centro Cultural Olga Cadaval
SINTRA
"Dispensa apresentações...é simplesmente uma das mais brilhantes songwriters de sempre!Apaixonante,singular,Suzanne Vega regressa a Portugal para apresentar o seu último disco Beauty & Crime.Um disco que fala sobre o seu amor por New York,uma mistura entre o passado e o presente,o público e o privado...Este é um dos discos mais emblemáticos de Suzanne Vega tendo-lhe já valido um Grammy."
em;Sintra Cultural
Paulo Gama(curtas)
"De Gilberto Gil,cantor brasileiro,a respeito das suas inclinações musicais:
-Há muitas maneiras de fazer música.Eu prefiro todas."
Wilton Cruz,em Sete,Lisboa

segunda-feira, julho 06, 2009






Paulo Gama(Poesias)

O GALO COM GOELA
Está sempre a cantar
toma conta do ar
é madrugador
não é amador
O galo tem goela
a irmã foi para a cabidela
A crista que ele usa
é de uma cor confusa
Que grande artista e animal
sempre afinado de goela
vive em Portugal
contesta a vida amarela
De Barcelos ao Equador
já o quiseram matar
só que não guarda râncor
o galo nasceu para cantar
O galo com goela
vive sem estar no prato
ninguém lhe come a moela
é uma verdade é um facto

Paulo Gama(citações)
"O extraordinário é uma coisa fácil:fácil no sentido de conseguirmos identificá-la.O incomum não permite que a pessoa dê de ombros e se afaste.O ordinário,no entanto,pelo simples facto de ser tão comum,tende a tornar-nos ignorantes ou negligentes.Quando alguma coisa não insiste em se fazer notar;quando não somos agarrados pelo colarinho,ou levamos uma traulitada no crânio,por parte de uma presença ou acontecimento,aceitamos com indeferença exactamente as coisas que mais merecem a nossa gratidão.
O habitual ganha o nosso agradecimento.A qualidade de ser costumeiro pode ser deinida como uma pausa para se recuperar o fôlego entre um enlevo e outro;ou,o que é mais comum,a pausa para respirar,entre uma calamidade e a seguinte."
Cynthia Ozick in Moment Magazine